" A verdadeira afeição na longa ausência se prova"

Luís de Camões

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Adeus 2010...com muita saudade

Uma avaliação de 2010.
1º ano de faculdade.
1º viajem pra fora do estado (de volta às origens).
1º ano morando sozinha.
Primeiras vezes foram expoentes nesse ano que passou tão depressa.
Experiências, tentativas, mudanças de gostos, de hábitos e de atitudes.
Nossas dúvidas são traidoras deixando-nos perder o que, muitas vezes, poderíamos ter ganho se não tivéssemos tido medo de tentar. SHAKESPEARE
Tenho como lema nunca me arrepender das coisas que eu faço, e para também não me arrepender por não ter feito algo resolvi pagar pra ver o que acontece.
É melhor lançar-se na luta em busca de triunfo, mesmo se expondo ao insucesso, do que formar fila com os temerosos que nem gozam nem sofrem muito. Vivem nessa penumbra cinzenta sem conhecer a vitória ou a derrota. Franklin D. Roosevelt


Daqui a poucos dias 2010 se despede e eu agradeço a cada segundo vivido, a cada ombro amigo, pelas novas e antigas amizades, pelos momentos de tristeza e felicidade.
A todos, desejo um Feliz Natal e que o Ano Novo seja no mínimo tão especial quanto esse que esta se despedindo.
Obrigada pelo carinho
Cris

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Ainda há esperança

Olha que bacana, não é verdade que atualmente só vemos desgraças nos jornais e noticiários.
Segunda-feira, dia 20 de dezembro, li no jornal Pioneiro um lindo exemplo, a ser seguido, de alunos do ensino fundamental.
Os alunos da esola municipal Marianinha Queiroz, de Caxias do Sul, aprenderam bem a lição quando o assunto é cuidar do meio ambiente. Em equipe, eles construiram um casa sustentável para mostrar que é possível viver com conforto sem agredir a natureza.

Habitação responsável

Caraterísticas da moradia feita pelos alunos:
  • A cobertura é feita com o chamado "telhado verde", com grama e plantas. O objetivo é diminuir a absorção do calor, mantendo, assim,a estabilidade da temperatura na parte interna.
  • O telhado possui ainda isolamento termoacústico com a instalação de placas de isopor entre o forro e as telhas, de fibra de cimento. Diminui-se, assim, o barulho da chuva, e evita-se o superaquecimento em dias de calor. Gasta-se menos com ar condicionado e aquecedores- explica o professor Milton Bossle.
  • As calhas, em canos de PVC, fazem a coleta da água da chuva, que pode ser usada na lavagem de calçadas e banheiros e para regar plantas.
  • O aquecimento da água de chuveiros e torneiras é feito por meio de energia solar. Os estudantes aprenderam a construir um dispositivo com canos e PVC e garrafas PET.
Estamos enfrentando peocupantes problemas ambientais e precisamos encontrar soluções. Pode ser muito eficiente se apenas cada um de nós fizermos nossa parte, sem ficar pensando  que existem pessoas que não irão fazer a delas, façamos a nossa.
Inicitivas como essas feitas com jovens é que fazem a difença.
Mostrar essas possibilidades é como plantar uma semente e ela dará frutos com certeza.

"Podemos escolher o que semear, mas somos obrigados a colher aquilo que plantamos."
Provérbio chinês


Segue abaixo link da matéria completa do Jornal Pioneiro:

sábado, 11 de dezembro de 2010

Debate sobre agricultura familiar

No último dia 25 de novembro, tive a oportunidade de participar de um painel de debates com os temas agricultura familiar e o uso de agrotóxicos nos alimentos, promovido pela Associação dos Engenheiros Agrônomos da Encosta Superior Nordeste (Aeane). Com os palestrantes: Neuri Frosa, engenheiro agrônomo; Eduardo Ernesto Filippi, professor da UFRGS formado em economia, pós graduado em desenvolvimento rural; José Menten, engenheiro agrônomo representante da ESALQ.


Participaram do encontro estudantes, engenheiros agrônomos, líderes sindicais, agricultores e docentes da UCS.


O debate levantou muitas questões a serem pensadas, estudadas e encontradas soluções, porque do contrário poderemos entrar em uma “bola de neve” que rolará aniquilando a agricultura familiar. Agricultura esta que representa 84,4% do total dos estabelecimentos do país, 70% de toda a oferta de alimento, emprega 75% da mão-de-obra no campo e responde por 11% do PIB. Segundo dados do senso agropecuário divulgados pelo IBGE em 2009.


“Destruam as cidades e conservem os campos e as cidades ressurgirão: Destruam os campos e conservem as cidades e estas sucumbirão.”


Abraham Lincoln


A agricultura familiar é caracterizada por ter a família como gestora da unidade produtiva, normalmente em terras próprias, e por mão-de-obra famliar na maior parte.


Apesar da grande importância desse setor na alimentação do país, a agricultura familiar, passa hoje por alguns dilemas, como a questão da sucessão nas propriedades rurais, o uso intenso de agrotóxicos, desorientação no manejo dos recursos naturais, entre outros.


“Não herdamos a terra de nossos pais, mas tomamo-la de empréstimo de nossos filhos”.


Arthur Primavesi


A idéia de uma vida melhor na cidade vem tirando o trabalhador do campo. O saldo atual das propriedades rurais está masculinizado e envelhecido. O que aponta a falta de incentivo aos agricultores, carência em orientação de manejo e cultivo, a desvalorização dos produtos onde quem realmente tem lucros são os mercados e quem sai prejudicado sempre é o agricultor que recebe pouco pelo que vende e o consumidor que paga muito pelo que compra.


Visto que a agricultura familiar é fundamental para a sobrevivência do país, algumas coisas precisam ser conhecidas, esclarecidas e mudadas. O agricultor precisa sentir-se satisfeito novamente em trabalhar na terra, precisa ter uma vida digna, precisa ter boas perspectivas para o futuro. E certamente ajeitando um ponto em desequilíbrio todo o sistema entrará em ritmo de reorganização.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Uma música que faz pensar...

Armas Químicas & Poemas

Engenheiros do Hawaii
Composição: Humberto Gessinger


Eu me lembro muito bem, como se fosse amanhã
O sol nascendo sem saber o que iria iluminar
Eu abri meu coração como se fosse um motor
E na hora de voltar sobravam peças pelo chão
Mesmo assim eu fui à luta... eu quis pagar pra ver


Aonde leva essa loucura
Qual é a lógica do sistema
Onde estavam as armas químicas
O que diziam os poemas


Afinal de contas
O que nos trouxe até aqui, medo ou coragem?
Talvez nenhum dos dois
Sopra o vento da paz pela praça
E já foi... já foi
Por acaso eu fui à luta... eu quis pagar pra ver


Aonde leva essa loucura
Qual é a lógica do sistema
Onde estavam as armas químicas
O que diziam os poemas


O tempo nos faz esquecer o que nos trouxe até aqui
Mas eu lembro muito bem como se fosse amanhã


Quem prometeu descanso em paz
Pra depois dos comerciais?
E quem ficou pedindo mais
Armas químicas e poemas?

E não é verdade?

Aprendi,

Que amores eternos podem acabar em uma noite, que grandes amigos podem
se tornar grandes inimigos, que o amor sozinho não tem a força que
imaginei, que ouvir os outros é o melhor remédio e o pior veneno, que a
gente nunca conhece uma pessoa de verdade, afinal, gastamos uma vida
inteira para conhecer a nós mesmos, que os poucos amigos que te apóiam
na queda, são muito mais fortes do que os muitos que te empurram, que o
"nunca mais" nunca se cumpre, que o "para sempre" sempre acaba, que
minha família com suas mil diferenças, está sempre aqui quando eu
preciso, que ainda não inventaram nada melhor do que colo de mãe desde
que o mundo é mundo, que vou sempre me surpreender, seja com os outros
ou comigo, que vou cair e levantar milhões de vezes, e ainda não vou
ter aprendido tudo.

                               
William Shakespeare.

sábado, 4 de dezembro de 2010

Futuro necessário em atraso

Agronomia, um sonho em processo de realização.
Como no início de namoro, estou só conhecendo o curso, e já estou apaixonada por ele.
Este ano, foram colocadas várias questões de agroecologia. Não conheço muito sobre o assunto, mas é algo que me chama muito a atenção.
Hoje li no jornal pioneiro a coluna de ontem do Gilberto Blume e associei aos meus modestos conhecimentos sobre agroecologia. Se existem maneiras de produzir alimentos livres de agrotóxicos, se já existiam tantos agricultores investindo nessa área, o que foi que aconteceu para essa triste diminuição?
Segue trechos da coluna do Gilberto, texto completo no site do Pioneiro (Cotidiano do dia 03/12/2010)
SALVEM A FEIRA ECOLÓGICA
A Feira Ecológica está minguando. Dos 33 produtores que vendiam produtos livres de venenos há uma década, restam apenas 10 expositores. Essa impressionante redução no tamanho da feira é lamentável e inconcebível, pois mostra que Caxias anda na contramão também nesse quesito. Os agricultores rurais alegam que falta incentivo, estrutura, apoio e investimentos para produzir organicamente.
É um mau sinal.

É mais um sinal do quanto as autoridades de Caxias vão contra todas as tendências.
Para piorar, a Feira Ecológica sobrevive graças aos produtores que vêm de Montenegro, Ipê, Bom Princípio e Antônio Prado. Não é proibido que os feirantes venham lá de longe, absolutamente, mas cadê os produtores rurais de Caxias?
Significa, então, que Caxias não apoia como deveria a produção orgânica?

Se não apoia, porque não apoia?, se é evidente que os adeptos de alimentos orgânicos se multiplicam igual alfaces na primavera e que a agricultura orgânica é economicamente viável?

Muitos pontos de interrogação.



http://www.clicrbs.com.br/pioneiro/rs/impressa/11,3129743,1223,16019,impressa.html