" A verdadeira afeição na longa ausência se prova"

Luís de Camões

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Um pouco de reflexão

Hoje, em véspera de fim de ano, trago uma crônica do escritor e jornalista Caxiense já mencionado neste blog durante o ano, Marcos Fernando Kirst.
Ela não deve ter sido escrita como mensagem de fim de ano, até porque foi publicada no blog do autor em setembro de 2011, mas vem muito a calhar nesta data também. Afinal, não queremos SEMPRE amanhecer nos dias 1º como novos homens e mulheres? Não queremos SEMPRE mudar, sermos melhores?
Mas a palavra SEMPRE é muito forte. Para SEMPRE não existe e NUNCA é muito tempo, já dizia o poeta. Então mude o que não te agrada, afinal, quanto tempo dura o SEMPRE?


Foi sempre assim?

Estou convicto de que a evolução é uma das mais significativas características que moldam a história da humanidade através das eras. Mais do que a mera evolução biológica, interessa-me a evolução social de nossa espécie, manifestada por meio do aprimoramento dos indivíduos em si, das regras das sociedades em que convivem e, por consequência, do próprio conceito de humanidade. A evolução é um processo contínuo e permanente de transformação, na busca por melhores condições de vida a todos.
O contrário desse processo é a inércia, a estagnação, que agem como forças poderosas regidas pelos interesses sempre de alguns poucos, no sentido de manter privilégios em detrimento do alargamento do bem comum. A evolução, portanto, não se dá de forma natural, mas, sim, decorre da determinação de indivíduos ou grupos de indivíduos que se municiam da coragem necessária para empreender as transformações que alteram o quadro vigente e alçam a história para novos e mais significativos patamares.
“Sempre foi desse jeito, as coisas sempre foram assim” é o falso argumento que sustenta a tentativa de manutenção de uma situação que começa a caducar frente a uma nova visão de mundo que se estabelece. Até o início do século 18, na Europa, por exemplo, a visão que se tinha de poder político era aquela que conferia aos reis o dom divino de governar. “Sempre fora assim”, até que começaram a entrar em cena as visões transformadoras do filósofo Jean-Jaques Rousseou, afirmando que o poder político emanava era do povo, e não de Deus.
Africanos foram capturados, feitos prisioneiros e trazidos ao Novo Mundo para serem escravos e servirem aos senhores brancos. “Sempre fora assim”, até que, enfim, o “assim” ficou inaceitável e foi mudado. Mulheres não tinham direito a voto, nem a voz, nem ao mercado de trabalho, como “sempre”. Até que o “sempre” foi questionado e transformado. Tudo o que “sempre foi assim” acaba chegando ao fim quando seus propósitos não atendem mais aos anseios de uma comunidade em constante processo de transformação. É preciso estar em sintonia com os novos tempos, para não correr o risco de ter a cabeça guilhotinada por defender arcaísmos.
(Crônica publicada no jornal Pioneiro em 23 de setembro de 2011)

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

O que eu aprendi com as correntes que recebi em 2011

Não tão simultaneo assim, mas em parceria com os queridos amigos, compadre e comadre de blog, respectivamente Andrei e Dani venho postar mais um típico texto de final de ano. Um ótimo 2012 a todos!!!


1. Já não saco dinheiro em caixa eletrônico porque vão me colar um adesivo amarelo ou jogar uma linha no meu ombro e quando eu dobrar a esquina vão me roubar;


2. Já não tomo Coca-cola porque me avisaram que serve pra limpar mármore e que um cara caiu no tanque da fábrica e ficou totalmente corroído;

3. Não vou ao cinema com medo de sentar numa agulha contaminada com o vírus da Aids;

4. Estou com uma inhaca de gambá violenta porque desodorante causa câncer de mama;

5. Não estaciono o carro em shopping center com medo de cheirar perfume e ser sequestrado;

6. Não atendo meu celular com medo que alguém peça para digitar 55533216450123=t4rh2 e eu tenha que pagar uma fortuna de ligação para o Irã, ou então ouça um analfabeto dizer que sequestrou minha filha enquanto um outro analfabeto bandido fica gritando que nem viado ...ai pai, ai pai;

7. Não como mais Bigmac pois é tudo feito com carne de minhoca com anabolizante;

8. Não como mais carne de frango, chester e nem vou no Kfc pois os frangos foram alterados geneticamente, tomam hormônios femininos e têm seis asas, oito coxas e não têm bico, penas nem cabeça;

9. Não saio com mais ninguém porque tenho medo de acordar na banheira cheia de gelo e sem meus rins;

10.Refrigerante em lata, nem pensar!!! Tenho medo de morrer de leptospirose do mijo do rato;

11. Não tenho mais nenhum tostão pois doei tudo para a campanha em prol das operações da Nildinha, Beatriz e Flavinha que são as meninas que precisam fazer uma operação urgente, que elas só tem mais dois meses de vida (desde 1993);

12. Escrevi em 500 notas de R$1,00 uma mensagem para a nossa senhora da frieira, para me dar muito dinheiro, e acabei perdendo umas 20 notas pois eu escrevi demais;

13. Este mês devo receber o meu celular Ericsson, por ter repassado os e-mails para 2366 amigos, e mês que vem recebo os U$1.000,00 da Aol e da Microsoft, além dos prêmios da Nestlé;

14. Não bebo mais refrigerante Kuat, pois ele tem uma substância que causa câncer;

15. Jesus e nossa senhora já devem estar morando lá em casa de tanta visita deles que recebo por e-mail;

16. Já não repasso mais a foto daquela menina de 3 anos sequestrada, filha do seu amigo da Petrobrás ( hoje ela deve ter uns 12 anos)



“ENTÃO, AMADÍSSIMOS CRIADORES DE CORRENTES, SE VOCÊS NÃO PASSAREM ESTA CORRENTE, PARA CENTO E QUINZE MIL AMIGOS, EM EXATOS CINCO MINUTOS, UM URUBU VAI TE CAGAR, E VOCÊ VAI VIVER DOENTE PRO RESTO DA VIDA!"


A TODOS MEUS AMIGOS, FAMILIARES E CONHECIDOS....

Para todos aqueles que em 2011 me passaram correntes dizendo que, se eu as reenviasse, ia ficar rico ou milionário, informo que NÃO FUNCIONOU!

Em 2012 por favor mandem dinheiro, presentes, vales de gasolina, tickets, etc.


PS: Obrigado.


Fontes:

http://kasadojoao.wordpress.com/2009/11/26/16-coisas-que-aprendi-com-as-correntes-de-e-mail/

http://jegueatomico.blogspot.com/2010/02/coisas-que-aprendi-com-correntes-de-e.html

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Risos!

Final de ano não tem jeito, acabamos sempre pensando no que aconteceu durante o ano que está acabando e o que queremos para o ano que vai começar.
Então deixo aqui algumas coisas que me fizeram rir.
Alias você sabia que...
Cerca de 15 músculos do rosto são acionados em uma risada.
Uma risada faz com que seu organismo trabalhe com mais intensidade e conseqüentemente gaste mais energia.
O coração passa a bater mais rápido, mandando mais sangue para mais partes do corpo.
O peito sobe e desce fazendo com que os músculos da barriga façam um movimento semelhante a um exercício físico, deixando-os mais fortes.
A gargalhada estimula a liberação de endorfinas, neurotransmissores que amenizam  a dor e causam uma sensação de prazer.
A risada tem também um efeito anestésico  e pode aumentar a imunidade do organismo e retardar o envelhecimento da pele, funcionando também como um antídoto anti-rugas.
Tudo isso e muito mais. Veja também:
http://hypescience.com/rir-para-emagrecer/



























terça-feira, 27 de dezembro de 2011

O que é mesmo???

Estava lendo calmamente o livro ‘Conversa na Catedral’ de Mario Vargas Llosa quando me deparei com uma palavra desconhecida, pensei cadê meu amigo dicionário?
Como não tinha nenhum por perto o tio Google me ajudou.
O que é mesmo epônimo?
Da Wikipédia epônimo (português brasileiro) ou epónimo (português europeu) é uma personalidade histórica ou lendária que dá, ou empresta o seu nome a alguma coisa, um lugar, época, tribo, dinastia, etc. Como herói epónimo designa-se o fundador, real ou mítico, de uma cidade, família, dinastia, etc.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Ep%C3%B3nimo

Pesquisando mais um pouco...

A história do epônimos

As palavras epõnimas fazem parte do cotidiano mas permanecem com as origens desconhecidas para muita gente.
O termo “daltônico” por exemplo, vejam que história interessante:
Os daltônicos são indivíduos portadores do daltonismo, uma doença que impede o reconhecimento de uma cor específica ou de várias tonalidades. O nome foi inspirado no químico britânico John Dalton (1766-1844, foto) que descobriu esse tipo de deficiência na visão. Ele mesmo tinha o problema e percebeu isso quando foi comprar meias de presente para sua mãe. Nessa ocasião pensou que havia adquirido meias azuis que, na verdade, eram vermelhas.

http://www.walkshow.com.br/materia.asp?c=444

Quer saber se você é daltônico?
Faça o teste da imagem, o que você vê?


 



Existem inúmeras classes de epônimos. Vocábulos como darwinismo, freudiano, shakespeareano derivam do nome de autores famosos. Há também os de natureza científica, pois centenas de pesquisadores deixaram sua marca no vocabulário médico (mal de Parkinson, síndrome de Down) e o mesmo ocorre nas classificações da Botânica e da Zoologia, nas quais essa quantidade chega a milhares.

O epônimo é uma forma literária de homenagear os feitos de pessoas em carne e osso que ficaram, assim, imortalizadas por meio das palavras.

Pois é, ler nos proporciona dessas coisas. Descobrir significados que nem sequer imaginávamos que existissem. Faça o teste, leia muito, leia até cansar e descubram o significado das palavras estranhas. Se quiser comente essa postagem, diga se é Daltônico ou compartilhe suas palavras desconhecidas.

FICA A DICA ;-)

domingo, 25 de dezembro de 2011

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

De volta e com muita saudade

Queridos leitores que acompanham este blog:
Fiquei um tempo sem postar nada, explico: final de semestre, início de análises do projeto de compostagens, quatro estações em um dia aqui em Caxias do Sul (odeio inverno), enfim, fiquei meio atarefada e cansada para escrever. Estou voltando. Agora de férias, verão maravilhoso, cabeça fria e com novas idéias quem sabe...

 “ Quero apenas uma caneta
Pra aliviar minha dor. ”
Leandro Angonese


quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Capricórnio


(de 22 de dezembro a 20 de janeiro)

A capricorniana é capricornial
Como a cabra de João Cabral.
Eu amo a mulher de capricórnio
Por que ela nunca lhe põe os próprios.
A caprina é tão ciumenta
Que até o ciúmes ela inventa.
Mulher fiel está aí: é cabra
Só que com muito abracadabra.
Suas flores: a papoula e o cânhamo
De onde vem o ópio e a maconha
Ela é uma curtição medonha
Por isso nos capricorniamos.



Vinicius de Moraes