" A verdadeira afeição na longa ausência se prova"

Luís de Camões

terça-feira, 10 de abril de 2012

Inspiração pós-oficina

Não sei se perdi o sono ou mandei ele embora pelo tamanho desejo de ler, de descobrir coisas novas, de poder fazer o que tanto digo não ter tempo pra fazer.
Já passaram das 2h da madrugada. Como já perdi o sono mesmo, vou postar a poesia que escrevi inspirada pela minha primeira Oficina Literária. Trabalhamos um texto de Clarice Lispector da qual meu único conhecimento até então era um livro que li em 2010, A hora da Estrela.
Logo após a Oficina, cheguei em casa e a caneta estava inquieta, eis que surgiram os primeiros versos. Na outra semana foram lapidados e eis aqui o resultado.


Foi naquele momento
Naquele curto espaço de tempo
O passado ficou pra trás
E o futuro pareceu distante
O chão desapareceu
As certezas igualmente
E vieram outras certezas
Agora tão incertas
Que acabaram com a tranqüilidade
Surgiu o desejo da liberdade
Mas ele é questionável
Como ser livre se até a liberdade tem limites?

Por Cristina Moschen 13.03.12


terça-feira, 3 de abril de 2012

Dia-a-dia

Olá galera que acompanha este blog. Ando meio sumida, explico. A dedicação a faculdade está tomando quase todo meu tempo, outra parte dele estou ocupando com encontros literários e um curso de manicure e pedicure(um sonho antigo).
Quero contar sobre os encontros literários.
Acontece toda a segunda-feira à noite no Aristos, no centro de Caxias. A noite se divide entre uma oficina literária, este mês com Ana Cardoso e Órbita Literária, cada noite com dois convidados para orbitar com a gente. Estou adorando! É uma ótima maneira de encontrar gente que gosta das mesmas coisas que a gente, que quer trocar experiências e também aprender um pouco sobre leitura e escrita este universo tão maravilhoso.
Mais informações sobre os encontros veja no facebook a pagina do Nós SemHora.
Ontem o Órbita foi com os convidados Carlinhos Santos e José Otavio Carlomagno que falaram sobre poesia.
Divido com vocês o poema do Mario Quinta que a Maria Helena Balen recitou.

Se tu me amas, ama-me baixinho
Não o grites de cima dos telhados
Deixa em paz os passarinhos
Deixa em paz a mim!
Se me queres,
enfim
tem que ser bem devagarinho, Amada,
que a vida é breve, e o amor mais breve ainda...