" A verdadeira afeição na longa ausência se prova"

Luís de Camões

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Ser adulto dá sono!

Sabe aquele raro momento do dia que você fala uma frase de impacto e todos te olham admirados se perguntando qual entidade esta no teu corpo com brilhante ideia?

Senti-me assim hoje, quando sozinha em meu quarto, lendo umas crônicas na net larguei a seguinte conclusão: ser adulto dá sono!


Alguém tem alguma dúvida? É só se lembrar de como você se sentia quando queria brincar só mais um pouco antes de ir dormir. De como você brigada pra assistir TV até tarde da noite. De como você acordava junto ou, antes mesmo de seus pais, com a corda toda querendo fazer mil e uma estripulias. De como era divertido imitar a mãe preparando o almoço, lavando a louça, varrendo a casa, cuidando da horta, ajudando o pai na roça, ordenhando as vacas, fazendo o queijo...
Alguém se cansou? Muito bem, considere-se adulto!

Porque quando éramos crianças tínhamos tanta disposição e agora, adultos, temos tanto sono? Sei lá, reclame com o senhor do tempo, ou mude sua realidade.


Eu de minha parte vou dormir, porque tive um longo dia e amanhã tende a ser pior (Lei de Murphy).


Ah, um cineminha a dois ou uma festa com as amigas devolvem meu lado criança e a noite não tem hora pra acabar... O duro é a ressaca no outro dia!


terça-feira, 6 de agosto de 2013

Quem um dia vai...

“A verdadeira afeição na longa ausência se prova”. Luis de Camões.

Um dia copiei essa frase, para provar à meu amor que o tempo passaria, mas o meu amor não.
Foi no calor do desespero. Não tinha muita certeza, mas me agarrava a cada sentença como se pudesse torna-la verdadeira.
O tempo passou, a dor foi abrandando, as lembranças ficando no fundo da memória...

A vida dá voltas e a gente vai e volta com ela. Você também. Um dia se foi... e agora? Esta de volta?


segunda-feira, 5 de agosto de 2013

O dilema do ser

A sensação é de transformação. De algo novo por vir. Algo diferentemente igual começando. A mesma volta só que mais aberta. É talvez eu esteja mais aberta depois que me fechei. Como se eu tivesse morrido para poder nascer de novo. Talvez seja isso, a gente nasce para morrer e quando morre, morre para que? O que se espera para depois da morte? Ou a morte é um estagio permanente? Fulano morreu ponto. Ou fulano ficou morrendo ou morrido? Ou não existe palavra no dicionário português para o estado após a morte? Perguntas idiotas nem merecem respostas. O fato é que sinto como se o que se passou há três meses ficou milênios distantes, não digo três meses como se fosse no mês de maio se contarmos rigorosamente, mas uso o três porque sei lá esse numero me persegue. Parece que hoje eu sou eu mesma, mas não significa que há três meses não fosse eu. Sinto como se hoje eu fosse aquela de três anos atrás, diferente de três meses atrás, mas igual de mim mesma com a sensação de que algo esta mudando de novo, então somente amanhã eu serei quem eu realmente sou.


sábado, 3 de agosto de 2013

Nunca senti tanto frio...

Se existe uma coisa que eu não gosto é de sentir frio. Pois bem, final de semestre aprovada em todas as disciplinas sem exame, mês de julho, pico do inverno no sul do Brasil, massas de ar polar invadindo Santa Catarina (por obra de Deus eu não moro em Santa Catarina), férias do trabalho e da universidade. Qualquer pessoa com um pouco de inteligência em bom senso rapidamente chegaria à conclusão de que essa pessoa que vos fala, iria passar as férias inteiras embaixo de 30 cobertores saindo apenas para as necessidades vitais. Se tratando de Cristina de nada adianta inteligência e bom senso, por quê? Simplesmente porque ela não faz o previsível.

Dia 22 de julho, às 22h25min na Universidade de Caxias do Sul o termômetro marcava -2°C.

E quem estava lá para hoje descrever esse fato? Sim, a Cris que não gosta de frio. E porque ela estava lá àquela hora? Porque ela estava indo para o estado que mais registrava temperaturas negativas e ocorrência de neve naquela semana, Santa Catarina.


 Noticia retirada do site da Rádio Fraiburgo (http://www.radiofraiburgo.com/noticia.php?id=5284):
A terça-feira (23) amanheceu com neve em Fraiburgo. Moradores de diversos bairros da cidade conseguiram ver e registrar o fenômeno climático. A neve foi registrada por volta das 21H00 e durou cerca de duas horas. O clima de alegria e satisfação tomou conta e pode ser observada através das redes sociais.

Segundo os meteorologistas a temperatura caiu com o avanço da intensa massa de ar polar por Santa Catarina. De acordo com informações da Epagri/Ciram, durante a segunda (23), a sensação térmica no oeste catarinense chegou a -10°C à noite.

Ainda de acordo com a previsão da Epagri/Ciram nesta terça-feira (23), haverá predomínio de nuvens em Santa Catarina. Os meteorologistas afirmam ainda que o frio deva aumentar ao longo da tarde em todas as regiões do estado. O tempo permanece frio durante a semana e só volta a ficar mais ameno a partir de sexta (26).

Um grupo de estudantes do curso de agronomia saiu de Caxias do Sul as 23h do dia 22.07 rumo ao XIII Enfrute na cidade de Fraiburgo, Santa Catarina. Chegaram ao Parque da maçã as 5h da manhã do dia 23.07, estão acompanhando meu raciocínio certo?

Dormimos no ônibus até amanhecer e saímos para tomar café da manhã antes do inicio do congresso. Se fosse possível isolar as sensações, teria sido mais que maravilhoso ver a neve branquinha cobrindo estrada, carros, grama, telhados de casas, pomares...é uma beleza encantadora!




Mas sentir o frio branco não tem nada de maravilhoso, principalmente quando não tem mais do que um cobertor a disposição e nenhum fogão a lenha. E claro que Murphy não nos abandona, com o passar do dia a sensação térmica não melhorou. Iniciou a tarde e pedimos pra sair, ninguém mais aguentava aquele frio, nenhum manejo de pomar parecia coerente, cobertura só se fosse dos nossos corpos pelas cobertas quentinhas do hotel.

Partiu! De Fraiburgo para Treze Tilias. Quase duas horas de viajem que valeram a pena. Hotel Tirol nos recebeu de braços abertos, lindo e aconchegante. Treze Tilias também nos soou muito simpática. Aqueceu nossos ânimos. Os 2 dias que passamos lá, na volta do congresso, nos proporcionou passeios pelas ruas próximas ao hotel, visitas a restaurantes e padarias e ótimas risadas.

Acho que o frio teve compaixão de nossos pecados, foi nos deixando quando estávamos deixando Santa Catarina. Do congresso com certeza ficou algum aprendizado. Da companhia dos amigos ficará a lembrança e a saudade para quando não estivermos mais na universidade.

Desse frio eu sobrevivi. que venham os próximos frios e congressos e dias divertidos com os amigos queridos!